Vacinação em cães:

Vacinação em cães: Por que é tão importante?

Vacinação em cães: Por que é tão importante? Entenda abaixo!

Quando um tutor resolve adotar um cão, é preciso ter uma série de cuidados com ele – como banho, tosa, um boa alimentação, levar ao veterinário, para passear, entre outros.

Um desses cuidados é a vacinação, que é muito importante para a saúde dos nossos amimais. Mas por quê?

É ela que vai não só garantir a imunização do pet, como também impedir o contágio de humanos, já que algumas dessas doenças são transmissíveis para nós.

Levar seu cão para uma primeira consulta com o veterinário e seguir à risca o calendário de vacinação estabelecido por ele é essencial para que o animal fique sempre protegido – desde filhote, em que está mais suscetível a pegar doenças.

Porém são tantas vacinas e doses, que ficamos até perdidos. Pensando nisso, criamos um artigo para explicar certinho quais são as principais vacinas, para que elas servem e quando são administradas.

Confira a seguir qual a importância da vacinação em cães e boa leitura!

Vacinação em cães
Médica veterinária sorrindo com um cão Labrador ao seu lado. Crédito da foto: Freepik

Vacinação em cães: Vacina polivalente

Quem é ou já foi tutor de cachorro com certeza já ouviu falar em termos como V8 ou V10. Também conhecidas como vacinas múltiplas, elas correspondem à primeira proteção administrada aos nossos filhos de quatro patas.

Diferentemente de outras vacinas, como a antirrábica, a vacinação para cães com a polivalente é feita em três doses, sendo a primeira quando o pet tem entre seis e oito semanas de vida, a segunda após um intervalo de duas a quatro semanas da primeira dose, e a terceira quando o pet tiver alcançado 16 semanas.

Doenças que a vacina previne

É interessante destacar que o pet só fica realmente protegido depois que recebe a última dose da vacina de cachorro polivalente. Por isso, não é recomendado passear com ele ou colocá-lo em contato com outros cães antes dessa fase.

Confira as doenças evitadas com a V10:

  • Cinomose: infecção viral muito contagiosa e altamente letal, acomete o sistema nervoso central, causando paralisia, convulsões e diversas sequelas no cachorro;
  • Hepatite infecciosa canina: transmitida por meio do contato com fluidos do animal infectado, como fezes, urina, saliva e secreção nasal. Afeta o fígado canino, podendo levar à morte;
  • Parvovirose: altamente contagiosa, é transmitida de cão para cão pelo contato direto e indireto com fezes. Causa diarreias que podem levar a quadros graves de desidratação, sendo especialmente perigosa para filhotes;
  • Coronavirose: também conhecida como gastroenterite contagiosa dos cães, causa diarreias que colocam o pet em risco. Existe também a coronavirose felina.
  • Adenovirose: transmitida por vírus, é responsável por doenças respiratórias, como bronquite, com evolução para pneumonias. É o principal causador da hepatite infecciosa canina;
  • Parainfluenza canina: assim como a adenovirose, pode levar a problemas respiratórios com consequências graves. É um dos vírus que pode causar a traqueobronquite infecciosa canina;
  • Leptospirose: os principais sintomas são vômito, diarreia, hemorragias e dificuldade de respirar. Ao todo, a vacina polivalente protege o pet contra dois (V8) ou quatro (V10) tipos de leptospira.

Terminado o primeiro ciclo de vacinas para cães, com a vacina múltipla, um reforço deverá ser feito anualmente, de acordo com o calendário de vacinação, para deixar seu melhor amigo sempre protegido.

Vacina antirrábica: proteção para o pet e para nós

Fatal em quase 100% dos casos, a raiva é uma doença que afeta boa parte dos mamíferos, incluindo os humanos. Após o surgimento dos primeiros sintomas, como agressividade, alucinações, espasmos, entre outros, a evolução da raiva é muito rápida. Em geral, o animal infectado morre em sete dias.

Graças à conscientização sobre a importância da vacina — e também às campanhas que promovem a vacina para cachorro gratuita — hoje em dia, a raiva em humanos foi praticamente erradicada no Brasil. É fundamental administrar essa vacina nos pets, para garantir que ela continue sendo rara.

Normalmente, a primeira dose é administrada após a 12ª semana de vida do pet, e é necessário vacinar o cachorro todo ano para garantir sua eficácia. Por isso, o compromisso do tutor com a vacinação do seu pet é muito importante.

Vacinação em cães:
Cão Labrador preto sendo cuidado por médico veterinário. Crédito da foto: Freepik

Vacinação em cães: Outras vacinas recomendadas

Tanto a vacina polivalente quanto a vacina antirrábica são consideradas essenciais. No entanto, existem casos em que o veterinário pode recomendar também outras vacinas. Conheça algumas delas:

  • Gripe canina: altamente contagiosa, a doença ocorre com maior frequência no inverno, e a vacina é indicada para cães que convivem com muitos outros cachorros em creches, hotéis, etc;
  • Giárdia: transmissível para humanos, provoca dores abdominais, diarreias e pode levar à desidratação. Não é obrigatória, mas é recomendada para assegurar o bem-estar do pet;
  • Leishmaniose: uma doença parasitária, ela ataca o sistema imunológico. Como é transmitida por alguns tipos de pernilongo, a vacinação costuma ser recomendada somente para pets que vivem em regiões de maior risco.
Vacinação em cães: Por que é tão importante?
Young female veterinarian checking up the dog at the veterinarian clinic

Vacinação em cães: Quais as datas?

Agora que você já conhece as principais vacinas para cachorro, é hora de saber quando cada uma delas deverá ser administrada e montar a tabela de vacinação para cães específica para o seu pet.

No entanto, é preciso ter cuidado antes de cada aplicação. Em algumas situações, não se pode imunizar o paciente, por isso, devemos realizar o exame físico antes da vacinação.

Mas, em geral, o calendário de vacinação para cães segue as seguintes datas:

  • Entre seis e oito semanas: primeira dose da vacina polivalente V8 ou V10, com intervalo de duas a quatro semanas entre cada dose, totalizando três.
  • A partir de 12 semanas: dose única de vacina antirrábica.
  • Após as 16 semanas: dose única das demais vacinas, como giardia, gripe e leishmaniose.

Depois de administradas as primeiras doses da vacina, o reforço é anual e deve seguir as datas determinadas previamente pelo veterinário.

Lembrando que o reforço é necessário para que sempre haja anticorpos circulantes no organismo.

Por fim, saiba que para garantir a segurança e a eficácia da vacinação para cães, é importante que os imunizantes sejam aplicados somente por profissionais de confiança, em clínicas especializadas.

Agora que você já sabe a importância da vacinação em cães, não se esqueça de deixar a carteirinha de vacinação do seu amigo em dia!

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