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Saiba Tudo Sobre o Cruzamento de Cães

Dois cachorros deitados com a língua de fora em fundo branco
Dois cachorros deitados com a língua de fora em fundo branco – Foto: Freepik

O cruzamento de cães é um processo delicado, o qual exige cuidados especiais, tanto dos donos quanto dos médicos veterinários. Além do acompanhamento básico – principalmente das fêmeas – é preciso atentar-se alguns detalhes, de forma que a mãe e os filhotes passem pelo processo dom tranquilidade e, acima de tudo saúde. Preparamos uma matéria reunindo as principais dúvidas relacionadas ao tema, acompanhadas de dicas. Leia e entenda um pouco tudo sobre o cruzamento de cães.

Destino da ninhada

Todos sabemos que filhotes de cachorro são lindos, fofinhos e amorosos. Mas é importante saber também que, para cuidar destes pequenos notáveis é preciso investir dinheiro, tempo e amor, além de ter um ambiente espaçoso, disponível para os cãezinhos.

Dois cachorros com uma rosa
Dois cachorros com uma rosa na boca – Foto: Freepik

Por isso, antes de iniciar o processo de cruzamento, defina qual será o destino dos filhotes. Eles ficarão com a família da fêmea? Serão distribuídos entre as duas famílias (macho e fêmea)? Ou serão doados? Irá vendê-los? Pense antecipadamente em todas estas possibilidades.

Dica: Muitos proprietários optam por firmar contratos registrados em cartório, antes do cruzamento. Desta forma, estão protegidos por lei e, consequentemente, evitam futuras dores de cabeça. Neste caso, contratar um advogado é essencial.

Escolha dos parceiros

O ideal é que o macho e a fêmea sejam da mesma raça. Quanto ao porte, é recomendado que o macho seja do mesmo tamanho da fêmea, ou até menor. Fêmeas que cruzam com machos maiores podem sofrer com problemas durante a gestação. Em casos mais graves, a cadela pode – inclusive – ir à óbito.

Grande parte das mortes de cadelas durante o parto é explicada pela escolha errônea dos parceiros, principalmente quanto ao porte. Deve-se saber que cruzar fêmeas com machos grandes e robustos pode gerar filhotes grandes, dificultando o procedimento.

Período ideal para o acasalamento

Assim como os homens e as mulheres, os cães também possuem uma idade ideal para participar do cruzamento. No caso dos machos, a identificação é mais simples: a partir de 18 meses o animal já encontra-se totalmente amadurecido, pronto para o acasalamento. No caso das fêmeas, é preciso analisar os períodos do cio. O indicado é que as cadelas sejam submetidas ao cruzamento apenas após o 3° cio, já que neste período o seu aparelho reprodutor está totalmente desenvolvido.

Dois cachorro de coleira e um casal ao fundo
Dois cachorro de coleira e um casal ao fundo – Foto: Freepik

Observação: O 3° cio é o período recomendado, principalmente, para fêmeas de raças medianas. Para cadelas de pequeno porte – tais como Yorkshire e Pinscher – vale aguardar pelo 4° ou 5° cio.

As cadelas entram no período de cio duas vezes ao ano, porém, muitas vezes os donos não os percebem, já que estes períodos são secos – ou seja, a cadela não sangra. É preciso ficar atento pois, apesar da inexistência de sangramentos, o macho percebe – o que pode acarretar em um cruzamento acidental.

É importante saber que o cio das cadelas dura cerca de 20 dias. Nos primeiros 9 dias – período conhecido como “pró-estro – as cadelas apresentam um forte sangramento, o qual impede o acasalamento. Passado o 9° dia, a fêmea sangrará menos e começará a ovular. Este é o momento exato para o acasalamento.

Cães com doenças podem cruzar?

Três Dachshund em fundo branco
Três Dachshund em fundo branco – Foto: Freepik

Impreterivelmente, apenas cães saudáveis devem ser acasalados. Realizar cruzamento de cães doentes pode afetar não somente a saúde da fêmea e do macho, mas também dos filhotes. Veja algumas das doenças que devem ser considerados, no ato do cruzamento:

  • Doenças genéticas;
  • Displasia coxofemoral;
  • Criptorquidismo;
  • Alergias graves;
  • Catarata precoce;
  • Epilepsia;
  • Problemas cardíacos ou cardiopatias graves;
  • Fêmeas obesas ou com sobrepeso;
  • Cães com DST’s (doenças sexualmente transmissíveis), tais como o tumor de Sticker e brucelose.

Cuidados com a saúde

Antes do cruzamento, os cães – macho e fêmea – devem passar por uma bateria de exames médicos, os quais irão analisar as condições físicas de ambos os parceiros.

Dois cachorros se cheirando
Dois cachorros se cheirando – Foto : Freepik

Já após a gestação, apenas a fêmea necessita de cuidados especiais, principalmente relacionados à alimentação: nas duas últimas semanas da gravidez as fêmeas devem ser alimentar com rações especiais para filhotes, visto que estas concentram uma maior porcentagem de sais minerais e proteínas. Logo após o primeiro mês de gravidez já é possível realizar exames de ultrassonografia, para que seja identificada a quantidade de filhotes (Vale salientar que a quantidade de filhotes é definido de acordo com a quantidade de óvulos produzidos. Por isso, fêmeas que cruzam no início ou no final do cio tendem a gerar ninhadas menores.

Contar com um acompanhamento médico veterinário é altamente necessário, até para que o dono saiba como agir e como cuidar da fêmea gestante. O Pré-Natal deve ser realizado religiosamente, em uma clínica especializada.

Durante o período do cruzamento, a fêmea deve permanecer na moradia do macho. Desta forma, não é necessário que ela proteja e defenda seu território, dando assim atenção exclusiva à sua gestação.

O cruzamento de cães envolve muitas fases, sendo que todas estas necessitam de acompanhamento. Por isso, caso perceba alguma anormalidade ou tenha alguma dificuldade, inclusive durante o nascimento dos filhotes, não hesite em buscar auxílio de um médico veterinário.

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