Você já ouviu falar em Parvovirose canina? Saiba que doença é essa, além de conhecer os sintomas, tratamentos e como prevenir.
Assim como nós humanos podemos ficar doentes, os nossos amigos de quatro patas também podem!
Existem várias doenças que podem acometer nossos pets, tais como: raiva, cinomose, sarna e hepatite.
Embora seja menos conhecida que as doenças citadas acima, uma outra é a parvovirose. Mas do que se trata? Entenda melhor abaixo!
Afinal, o que é a parvovirose canina?
A Parvovirose canina é um problema de saúde grave que afeta o sistema gastrointestinal, provocando diarreia e vômitos intensos.
É uma doença viral causada pelo parvovírus, que acomete principalmente os cães filhotes e adultos não vacinados e mais debilitados.
Como ela atua no organismo do cão? Uma vez no organismo do cachorro, o vírus se reproduz e afeta principalmente as células do intestino.
Isso provoca quadros severos de vômitos e de diarreia.
A depender do estado de saúde do animal, se não tratada corretamente, a parvovirose pode até mesmo levar o pet a óbito.
Como ocorre a transmissão da parvovirose canina?
Mas, afinal de contas, como é transmitida a parvovirose canina?
Normalmente, os animais acabam cheirando fezes, objetos e animais contaminados, facilitando a entrada em seu organismo.
A partir daí, o vírus entra na corrente circulatória, espalhando-se por órgãos e tecidos do corpo.
Em relação à transmissão da doença, uma das dificuldades em prevenir a parvovirose é que se trata de um vírus bastante resistente.
Ao contrário de outros agentes virais que sobrevivem por apenas algumas horas fora do organismo do hospedeiro, o parvovírus pode permanecer por meses a fio no ambiente, sobrevivendo em objetos como comedouros, roupas, cobertores e até no piso.
Por isso é muito importante fazer a limpeza desses acessórios e espaços com frequência, já que a transmissão também pode ocorrer durante brincadeiras com outros cachorros, uma vez que o vírus pode ficar preso no pelo dos cães.
Uma dúvida frequente é se a parvovirose canina pega em humanos, mas fique tranquilo pois a resposta é não.
A doença canina não tem qualquer relação com a parvovirose que acomete os humanos.
Parvovirose canina: Quais são os sintomas e como identificar em seu cão?
Depois da contaminação, os sintomas costumam aparecer após 7 a 14 dias. Nesse sentido, é importante destacar que nem todos os cachorros que entram em contato com o vírus desenvolvem a doença.
Na realidade, a maior parte dos cães adultos e saudáveis consegue combater o agente patológico logo no início sem problemas.
Já os filhotes, idosos e cães com o sistema imunológico fragilizado têm dificuldade para combater o parvovírus, que começa a se reproduzir rapidamente, desencadeando os seguinte sintomas.
Confira os sintomas da Parvovirose canina:
- Diarreia sanguinolenta;
- Vômito;
- Apatia;
- Prostração;
- Falta de apetite,
- Perda de peso.
Ao suspeitar que seu amigo está com parvovirose, não perca tempo e procure imediatamente um médico veterinário.
Por conta do ataque às células intestinais, com fortes vômitos e diarreias, a doença pode provocar uma rápida desidratação que pode, inclusive, levar o pet a óbito.
Além disso, é importante ressaltar que embora a enterite seja a forma de manifestação mais comum da parvovirose, ela também pode afetar outros órgãos, como o coração.
Parvovirose canina: Diagnóstico e tratamento da doença
Como vimos acima, os sintomas mais comuns são: vômitos, diarreias, perda de peso e falta de apetite.
Porém, esses são sintomas inespecíficos, já que são comuns a uma série de outras doenças caninas.
Por isso mesmo, a fim de confirmar o diagnóstico, é comum que além da avaliação clínica durante a consulta, o veterinário solicite também alguns exames laboratoriais, com destaque para sorologia e PCR, que identifica os anticorpos.
Mas como é feito o tratamento da parvovirose canina? O tratamento é iniciado antes mesmo de os exames definitivos ficarem prontos.
É que, como se trata de um vírus, não há tratamentos específicos, mas é feito um tratamento de suporte, com a finalidade de reverter a desidratação, infecção, inflamação, etc.
A veterinária explica que um dos principais objetivos do tratamento é fortalecer o sistema imunológico do paciente, permitindo que ele consiga combater os efeitos causados pelo vírus.
Por isso mesmo, ela alerta que o prognóstico é reservado. A parvovirose possui uma alta taxa de letalidade.
Ou seja, quanto antes você levar seu amigo ao veterinário, maior a chance de ele se recuperar, já que a parvovirose canina tem cura.
Parvovirose canina: Como se prevenir da doença
Como observado anteriormente, a parvovirose é uma doença grave que, dependendo do estado de saúde do cãozinho, pode levá-lo a óbito em pouco tempo após as primeiras manifestações.
Ou seja, ainda que o tratamento veterinário seja essencial nessa fase da doença, ele nem sempre é eficaz.
Além disso, após curado, o pet ainda pode vir a apresentar problemas no futuro, como a miocardite. Isto é, não espere que seu amigo seja contaminado pelo parvovírus. Em vez disso, adote desde cedo medidas preventivas a fim de evitar uma infecção.
A boa notícia é que a vacina polivalente já protege os cães da parvovirose. A vacinação deve ser iniciada quanto antes, com o pet ainda é filhote.
E lembre-se de que, antes de terminar o protocolo vacinal, devemos tomar algumas atitudes de prevenção, como:
- Evitar sair de casa com o cãozinho, andar na rua, etc;
- Evitar o contato dele com outros animais;
- Realizar a limpeza e desinfecção adequada do ambiente e das superfícies com os quais ele terá contato.
Essas atitudes simples são extremamente fundamentais para evitar que seu filhote se contamine com possíveis doenças.
Nessa fase e ao longo de toda a vida do cachorro, também é muito importante mantê-lo saudável, com dieta balanceada, vacinação em dia, vermifugação e proteção contra ectoparasitas, além de rotina adequada, visitas regulares ao veterinário, entre outros cuidados.
Dessa maneira, nós mantemos os cachorros mais fortes para resistir à parvovirose canina, além de todas as demais doenças.
Quanto à eficácia da vacina, pode ficar tranquilo, pois ela é comprovada, mas desde que aplicada da maneira correta.
A vacina deve ser tomada com o pet saudável e em idade adequada, sem a interferência de anticorpos maternos (presentes no leite da mãe).
Além disso, a vacina deve ser de origem conhecida e confiável, aplicada por um médico-veterinário que garanta o armazenamento e a aplicação correta da vacina.
Mesmo assim, alguns pets não produzem a quantidade esperada de anticorpos. De qualquer forma, é melhor tomar e se prevenir!
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