Akita Americano

Akita Americano: Origem e História

Neste artigo, você vai aprender tudo sobre a origem e história do Akita Americano, uma raça canina oriunda dos Estados Unidos, mas que descende de uma raça Japonesa. Vamos lá?

Akita Americano
Akita Americano em um gramado. Crédito da foto: Freepik

Akita Americano – Origem

Você sabia que a origem do Akita Americano é a mesma que a do Akita Inu? É por isso que essa raça é também conhecida como Grande cão japonês, uma vez que está ligada ao Akita de origem japonesa.

A espécie Akita obteve o nome da prefeitura de Akita, na ilhota de Honshu, onde os cachorros se originaram no Japão em 1600, quando foram originalmente descobertos nas montanhas nevadas e foram citados como cachorros de neve pelos nativos.

Antigamente, seus ancestrais eram cães caçadores conhecidos como “Matagi Akitas”. Eles caçavam principalmente ursos de tamanho médio. Então, no século 17, se tornaram cães de briga no Japão, sendo considerados os melhores.

Em 1868,  o Akita foi cruzado com exemplares Tosa Inu e Mastiff aumentando assim o seu tamanho.

Em 1908, felizmente as rinhas foram proibidas e os Akitas Inu se transformaram em monumento nacional no Japão. A raça também teve um aumento no número de cães!

A origem do Akita Americano se deu quando os Akitas chegaram aos EUA após a Segunda Guerra Mundial e, cruzados com pastores-alemães, foram então promovidos a cães de guarda.

Então, começou a se formar um novo tipo de Akita, que culminou no Akita Americano, um cão muito mais robusto e com ossos mais pesados e cores diferenciadas em comparação com o Akita Inu original.

Veja abaixo uma foto do Akita Inu:

Akita Americano
Cão Akita Inu sentado em gramado. Crédito da foto: Freepik

Akita Americano – História

Apesar dos cães da raça Akita terem chegado tanto na costa ocidental quanto na oriental dos Estados Unidos, o maior número de exemplares foi para a Califórnia, que segue sendo o estado número um.
Ainda que os cachorros não tenham sido muito promovidos por seus importadores, gerou-se bastante interesse geral para se criar um mercado para a raça.
Mas o crescimento da raça avançou lentamente.Infelizmente, houve pouca uniformidade quanto ao tipo nos primeiros cães e se desenvolveram poucos programas de criação verdadeiramente sérios, o que tornou tudo um pouco confuso.
 

Como com todas as novas raças, os primeiros anos foram difíceis. Isso é particularmente sério quando as raças vêm de países em que a linguagem é uma barreira para uma troca facilitada de informações. Isso aconteceu com o Akita, já que também era necessário traduzir seus pedigrees.

A maioria dos primeiros proprietários de Akita não eram aficionados caninos nem criadores estabelecidos.

Em muitos casos era seu primeiro cão e tinham pouca ideia de como deviam agir ou como cuidar corretamente dessa nova raça.

Ainda que tenham se formado várias organizações, nenhuma permaneceu ativa durante muito tempo.

Mas isso mudou em 1952, quando Kelly Spellmeyer fundou a Akita Dog Assiciation of America. E em 1956 um novo clube foi fundado, o Akita Kennel Club.

Finalmente, em 1959 se estabeleceu um registro ajustado segundo as normas do American Kennel Club.

A história é um tanto conturbada, já que alguns grupos se separaram dos clubes, houveram acusações de roubos de registros e anotações sobre árvores genealógicas.

Por fim, depois de todos os conflitos, a raça foi oficialmente aceita em 1973 pelo American Kennel Club, que reconheceu o Akita Club of America como o clube padrão oficial da raça nos Estados Unidos.

Mas antes de serem reconhecidos, os Akitas faziam parte da categoria “Miscellaneous Class”, até que alguns exemplares chamassem a atenção. Muitos desses primeiros cães que chamaram a atenção foram importados do Japão.

Sem dúvidas, chegou um momento em que isso acabou, porque o American Kennel Club não reconhecia cães inscritos nos livros de origens estrangeiras japonesas, apenas os americanos.

Com base nos livros de registros americanos e no que podiam encontrar em livros de registros de outros países, os criadores prepararam o terreno para que se desenvolvesse o Akita Americano, que é bem diferente do Akita nativo do Japão.

Por isso, hoje em dia a vida dos Akitas Americanos é muito melhor do que era no passado.

Devido às visíveis diferenças, apenas algumas entidades caninas consideram os dois como uma raça só, sendo que a grande maioria das entidades as consideram raças distintas.

Akita Americano
Akita Americano sentado em fundo branco. Crédito da Foto: Freepik

Akita Americano – Curiosidades

  • O Akita Americano é um cão muito limpo, chegando a enterrar suas próprias fezes, da mesma forma que os gatos fazem.
  • Um cão muito famoso desta raça é o Hachiko, que está presente no filme “Sempre Ao Seu Lado” – estrelado por Richard Gere.
  • A história é baseada em uma história real que se passa no Japão, porém no filme se passa nos Estados Unidos. Mas já aviso: prepare os lencinhos, pois esta história é bela e triste!
  • Os Akitas Americanos são cães alertas, receptivos, amistosos, majestosos, obedientes e valentes. São ótimas companhias!
  • O corpo do Akita Americano é um pouco mais alto e alongado, e ele possui a cabeça grande e triangular. Suas orelhas são pequenas e erguidas.
  • Na época da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a pele destes cães era utilizada para fazer a roupa dos militares. Por isso, no final da guerra, o número da raça decaiu.
  • Essa raça de cão é muito amada e é considerada como um tipo de amuleto da sorte.

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